Quinta-feira, 26 de Agosto de 2010

Especial...

 

                     

 

      ... eu já sabia que ele é... o meu Duarte!

 

      Estas férias, nas mais variadas situações, fomo-nos apercebendo ainda mais, como é grande a sua apetência e competência ao nível da Matemática (tendo em conta a sua idade - 5 anos!).

      O passatempo preferido dele é fazer somas orais... e já não andamos no dois mais dois nem nas dezenas, frequentemente desafiamo-nos com contas ao nível das centenas... e ele acerta quase sempre!

      Sabe ver as horas e já percebeu que 18 horas são 6 da tarde. Quando verifica as horas faz imediatamente a correspondência. Tive de colocar um relógio digital no quarto deles porque ele quer verificar as horas a todo o momento...

      Até com o dinheiro nos surpreendeu! Um dia destes quando recebemos um troco em moedas de 10, 20 e 50 cêntimos, identificou, em segundos, a totalidade do troco... Claro que tem bem controlada a totalidade de dinheiro que possui no mealheiro - notas e moedas!!

      No outro dia o pai aumentou a exigência só para experimentar: colocou 20 uvas na mesa e perguntou-lhe quantas calhariam a cada um de nós quatro... Num abrir e fechar de olhos ele disse "cinco para cada um!!"

 

      ... e depois há o outro lado...

 

     Todos os dias há uma série de birras sem sentido, grita quando o contrariam ou não lhe corre bem qualquer actividade, recusa qualquer explicação, acha que tem sempre razão e que todos devem agir de acordo com o que ele pretende... contraria todas as minhas decisões em relação ao que deve vestir ou comer ou fazer... Enfim, consegue tirar-me, muitas vezes, do sério!!

 

      Definitivamente, este meu menino é especial, especialíssimo... e eu tenho de o "estudar" muito bem para nos entendermos...

 

      Iniciámos consultas de Psicologia... temos um longo caminho a percorrer!!

 

 

publicado por Cris às 19:05
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Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

Espírito de contradição...

   

 

      ... se dizes A, tem de ser B...

      ... se for para sentar, ela quer saltar...

      ... se achas que é preto, ela vai teimar que é branco...

      ... se dizes não, ela vai experimentar todas as formas possíveis de o tornar um sim...

 

      Muitos de vós devem reconhecer algumas crianças nesta pequena descrição. É a fase do não, do contra, o espírito de contradição por que muitas crianças passam na sua mais tenra meninice - o Duarte está nesta fase e consegue, por vezes, deixar-me esgotada!

      Mas isto é apenas uma pequena amostra, uma pontinha do iceberg de uma criança que sofre de Perturbação de Oposição e Desafio... Imaginem o que é prolongar-se aquela fase do contra, com um efeito algumas vezes superior, durante toda a infância, juventude e até na fase adulta!!! E se esta síndrome estiver associada à Perturbação de Hiperactividade, parafraseando Nuno Lobo Antunes, "mais valerá só que em tal companhia"!

 

      Este ano tenho um aluno com estas características - exactamente o menino do post anterior!! Não é fácil lidar com uma criança assim, uma criança que se zanga facilmente, que é agressiva, mente, diz palavrões, é incorrecta com quem se aproxima, culpa tudo e todos pelos seus erros... Frequenta o 6º ano mas não sabe ler nem escrever, a matemática não lhe diz nada, não se esforça, não se empenha, nunca lhe apetece fazer o que quer que se lhe peça, não se interessa por nada, amua facilmente, recusa-se até à exaustão (gritando e sendo agressivo) a realizar qualquer tarefa... Não adianta chamá-lo à razão, explicar-lhe porque deve esforçar-se, ou lembrar-lhe que num futuro próximo a vida lhe vai exigir saber aquilo que ele se recusa agora a aprender... essa é também uma das características destas crianças!

 

      Uma parte dos meus dias é passada com este rapaz... insisto, procuro pacientemente proporcionar-lhe algumas bases para uma vida o mais natural possível, mas considero que ele necessita de um acompanhamento psicológico que, dadas as dificuldades da família, seria facultado, de forma gratuita, por intermédio da escola... mas a mãe não autoriza...

     

publicado por Cris às 21:58
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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Carta aos pais

 

       

 

      Não tenho por hábito escrever 'posts' muito longos, sei que na correria das nossas rotinas nem sempre há tempo para ficar a ler textos muito extensos... Mas não pude ficar indiferente a esta "carta aos pais" desse escritor, poeta, professor, que tanto admiro, Rubem Alves... Ele fala-nos do preconceito contra as pessoas/crianças diferentes de uma forma tão simples e ainda assim tão certeira, sem tabus ou eufemismos... É bom que reflictamos sobre esta realidade a que não podemos ser indiferentes só porque não nos tocou directamente... Agora que, mais que nunca, convivo com estas crianças, sei como é importante para elas não serem olhadas de lado, com pena ou repulsa... são especiais sim, seres incrivelmente especiais, que merecem todo o nosso respeito e, acima de tudo, ser olhadas como nossos semelhantes, com as diferenças a que todos e cada um tem direito... Não devemos esquecer nunca que deficiências todos temos, ou teremos, como nos prova Rubem Alves neste texto surpreendente. Se tiverem um pouco de paciência, vale realmente a pena ler até ao fim!!

 

 

«Também sou pai e portanto compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha.

A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida.
A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.
Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte: Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando até mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar, digamos estético. Vê-las não é uma experiência agradável.
É preciso se acostumar. Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra. O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.
Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes.
É possível que na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes.
O autor, já velho, aconselha os moços a pensar na velhice. Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás: "Não tenho mais alegrias." Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem as nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados. Antes que as mós sejam poucas e pararem de moer. Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas. Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros. Antes que cessem todas as canções. Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos. Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto. Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas. (Eclesiastes 12: 1-8)
Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere uma outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a você, a mim, a todos. Antes que se escureça a luz do sol. Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós - seus dentes não mais moerão por serem poucos. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Você se levantará tão cedo quanto os pássaros e terá medo de andar por não ver direito o caminho. É preciso ser prudente porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que você venha a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas você parará de ouvir. Você está surdo. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Você verá que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas você não ouviu. Você rirá, não por ter achado graça, mas para que os outros não percebam que você está surdo.
Você imaginou uma velhice gostosa. E até comprou um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no "Sítio do Vovô", nos fins de semana! Esqueça. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes. Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes.
A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Fernando Pessoa diz: Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim. Freqüentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro, que não a criança. Talvez um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomar consciência dos seus sonhos!
A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres, seres humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas. Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadores de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm direito à felicidade.
Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a ser seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular?
Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar. O marido, triste com a condição do seu pai mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a
mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher da bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou. A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho.
Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes.»
                                   Rubem Alves
 
 
publicado por Cris às 23:19
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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

Fantasias de criança

 

         

 

      Do T. (7 anos):

      «Sabias que tenho um sapo em casa? Um sapo muito grande! Às vezes salto para cima dele e andamos pela casa fora...»

 

      ... para muitos: mentira descarada; para mim: deliciosa fantasia de criança!!!

 

publicado por Cris às 20:25
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Terça-feira, 3 de Novembro de 2009

Mãe...

 

                       

 

      É claro que fico contente porque a E. me abraça, me pede colo, se agarra a mim desde o momento em que chego à escola para estar com ela e fica relutante em me deixar partir daí a um par de horas... Mas, simultaneamente me entristeço... porque isso é um sinal bastante óbvio da mais premente carência desta criança...

 

publicado por Cris às 22:29
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Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009

E que mais...

 

 

 

 

      "E que mais, vida eterna, me planejas?

       O que se desatou num só momento

       não cabe no infinito, e é fuga e vento."

                                                                  Carlos Drummond de Andrade

 

 

      Todos os dias contacto com crianças que, por alguma razão, não conseguem aprender a ler, a escrever, a contar... não conseguem aprender... a escola é um local de sofrimento, a auto-estima está lá em baixo, por mais que tentemos amenizar esse fardo...

       Por isso, quando o meu Nuno chegou da escolinha com as suas  óptimas classificações nas fichas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, as minhas pequenas lutas ganharam outro sentido: Todas as crianças têm direito às suas vitórias, às mais ínfimas... e, acima de tudo, têm o direito a ser encorajadas e felicitadas por isso!

 

      Parabéns, meu querido, encheste-me de orgulho, hoje... mais uma vez!!

 

publicado por Cris às 23:32
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009

Ser feliz...

                   

            

 

 

"Ser feliz sem motivo é a forma mais autêntica de felicidade"

                                                            *Carlos Drummond de Andrade* 

 

 

      A B. é uma das "minhas" meninas. Sempre tristonha, muito quietinha no seu canto... Verbaliza muito pouco. Sente-se incomodada se a toco, afasta-se como se a fosse magoar. Precisa da minha aprovação, de forma sistemática, para dar cada pequeno avanço na actividade a realizar ("agora um m", "quantas perninhas?"). Raramente exterioriza emoções...

      Um dia destes, em mais uma das nossas sessões, levei um jogo de memória que jogou, entusiasmada, juntamente com o outro menino do grupo. A B. perdeu todas as vezes, o L. levou sempre a melhor! Mas a felicidade estampada no rostinho dela, as pequenas gargalhadas que, livremente, se soltaram, valeram a melhor das vitórias!!

 

publicado por Cris às 23:35
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

Definir "MÃE"

 

                       0001srse

 

" A mulher não é só casa,
mulher-loiça,
mulher-cama.
Ela é também mulher-asa,
Mulher-força,
mulher-chama"

                                                                      Ary dos Santos

                                        *     *     *     *     *     *     *     *     *     *        

.

     Hoje o meu primeiro beijinho vai para mais duas mãezinhas de crianças muito especiais como o meu Duarte: a Carole e a Isabel! Mas há mais: para a Sofia, para a Rita, para a Gisela, para a Tânia, para a Helena... Ser MÃE é, sem dúvida, a sensação mais maravilhosa que nos foi permitido experimentar!

publicado por Cris às 10:26
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Terça-feira, 12 de Junho de 2007

Crianças especiais...

 

      ... ou como um bebé com fenda palatina mudou a minha vida!

 

           

 

      Fico feliz por saber que, com este meu cantinho, tenho contribuído para serenar, com os relatos da minha curta experiência, outros pais de crianças especiais, como o meu Duarte!

      Como sabem o Duarte nasceu com uma fenda no palato mole. Esta malformação só foi detectada no seu segundo dia de vida e desde esse dia (o Duarte tem 31 meses) vamos percorrendo um longo caminho que teve, como ponto alto, a operação ao ano de idade, a qual permitiu corrigir a fenda. Depois da operação vieram as consultas: de otorrino, de desenvolvimento, de terapia da fala...

      O que fica, essencialmente, deste percurso é a falha na informação que raramente nos foi facultada sobre este assunto. Sentimo-nos sós nesta caminhada, sem respostas às nossas inúmeras questões... Na primeira consulta do Duarte ao médico de família, e depois de questionado sobre as consequências de tal malformação na vida futura do nosso bebé, a única resposta que nos foi dada foi "pesquisem sobre o assunto que eu irei fazer o mesmo!". Foi o que fizemos, mas as respostas continuaram a ser pouco satisfatórias...

      Divulgar esta experiência e conhecer outros pais que passaram pelo mesmo, que viveram os mesmos medos, angústias, preocupações, ajudou-nos, sem dúvida a enfrentar com mais serenidade as várias etapas que o nosso filhote, de forma tão positiva, tem superado!

      Por tudo isto, e porque por vezes chegam a este meu cantinho outros pais em busca de informação e, acima de tudo, em busca desta partilha que é tão importante para quem passa pelas mesmas situações, aqui fica este  Sorriso Aberto para pais, amigos e todos aqueles que quiserem perceber um pouco mais, estas crianças tão especiais!!

      Um bem haja aos amigos responsáveis por este grato projecto:

 

                

 

 

publicado por Cris às 23:05
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Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006

«... o melhor do mundo são as crianças»

 

         

 

      «... o melhor do mundo são as crianças» (Fernando Pessoa)

      Fico triste, chocada até, quando ouço noticiar a morte de mais uma criança devido a maus tratos infligidos pelos próprios pais!!! Como é possível maltratar uma criança inocente, cuja única exigência (lícita, aliás!) é ser amada, acarinhada, acima de tudo respeitada?! Posso imaginar os horrores que estas crianças indefesas terão passado ao longo das suas curtas vidas!...

      Os tesouros mais valiosos que possuo são, exactamente, estes dois pequenos seres que saltam, brincam, me mimam e são mimados por mim, têm as suas birras, dão-me algumas dores de cabeça, mas a todo o momento me fazem andar para a frente e valorizar a vida... É tão bom vê-los, senti-los FELIZES que me questiono perante estas notícias:

     ... haverá humanidade nestes gestos de pura crueldade?!

publicado por Cris às 22:14
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