... precisam-se!!
Foi hoje a reunião de Encarregados de Educação na escola do Nuno para entrega da avaliação final...
Ó p'ra eu aqui toda babada!! - Temos homenzinho no 4º ano!! E com notas excelentes!!
Continuamos a nossa rotina de "visitas" médicas com o Duarte! Na semana passada coube a sorte ao oftalmologista, no Hospital da nossa área de residência, na sequência das consultas de Desenvolvimento que aí seguimos. Aparentemente seria uma consulta de rotina para despistar possíveis problemas ao nível da vista...
Começou logo muito mal... O Duarte recusou ficar quietinho a olhar para o aparelho que lhe colocaram à frente! Primeira recusa, segunda recusa... passa para o fim da fila!!! :S Subiram-me logo os calores, mas saí com ele para a sala de espera... Lá estive a conversar com ele, entre ameaças e promessas... e os outros doentes a passarem à frente!! :( Quando me pareceu convencido a colaborar, entrámos... ficou quieto por minutos, fez-se o exame e passámos à sala seguinte. Desta vez não quis colocar os óculos para testar a vista num olho e no outro... Ficámos de tapar cada vista com a mão... a Doutora, de "meu doce" foi passando a "toca a despachar" e finalmente "saiam-me da frente!" (estas duas não verbalizadas, mas bastante claras!). Acertou a primeira letra, a segunda... à terceira errou! "Tem de usar óculos!" foi a sentença final depois de tanta peripécia!
Eu: "Tem a certeza, Doutora? Ele estava tão pouco cooperante!" - o que eu fui dizer...
Ela: "Está a duvidar? Não viu que não acertou uma das letras?!"
Eu: "Estou apenas a tentar perceber..."
Ela: "Os exames confirmam!!"
Que exames? - pensei eu, mas sou leiga no assunto, por isso:
Eu: "E o que tem ele para ter de usar óculos?"
Ela: "Hipermetropia!"
Eu: "E isso é..."
Ela: "Vou-lhe passar a receita se quiser aviar avia, se não quiser aviar não avia!!"
Como devem calcular saí dali arreliadíssima, pronta a pegar no livro de reclamações e despejar a minha indignação no papel!! Já passámos por tantas e tão diferentes consultas nos últimos anos, mas não estava preparada para uma situação tão estranha, surreal mesmo!!
Controlei-me... na fervura do momento teria dito/escrito algo de que, certamente, me arrependeria mais tarde... Saí dali, procurei junto de amigos o contacto de um bom oftalmologista, pediatra de preferência...
Hoje tivemos consulta... Com tacto da parte do médico e muita conversa de casa, o Duarte colaborou como um anjinho! Fez uma série de testes e exames e, espantem-se, não tem problemas na vista que justifiquem o uso de óculos!!! Nova avaliação: só em caso de queixas, por altura da entrada na escola!
Cada vez mais sou adepta da regra: pedir sempre uma segunda opinião... "Gato escaldado...!!"
(P.S. do dia: amanhã temos feriado cá na Vila!!! YESSSSS)
... maçã ou pêssego...
Uma fatia de bolo vai sempre bem por cá! Mas se há dias em que me perco na cozinha, em receitas demoradas e com muita mão de obra, outros há em que não estou com muita paciência para me dedicar a "cozinhices" muito elaboradas! Nestes dias recorro às "minhas" receitas rápidas de bolos, que não deixam por isso de ter sucesso entre os gulosos da casa! Quando me refiro a receitas rápidas falo, essencialmente, em peso e medida fáceis, sem claras batidas em castelo...
Este fim de semana saíram (e desapareceram) duas versões da mesma receita que vos deixo como sugestão:
Misturo muito bem:
2 canecas de açúcar;
2 canecas de farinha;
1/2 caneca de óleo;
4 ovos;
3 maçãs cortadas em cubinhos;
1 colher (chá) de fermento em pó;
1 colher (chá) de canela (opcional);
1 colher (chá) de soda (opcional);
Nozes q.b. (opcional)...
... e levo ao forno a cozer, em forma untada com margarina...
Hoje experimentei outra versão, substituindo a maçã por 2 pêssegos e ficou, igualmente, uma delícia!!
... de ordenação de professores a concurso, saíram... finalmente!!
A primeira reacção é de contentamento: uma subida vertiginosa sabe sempre bem! Mas é uma subida enganosa, afinal o concurso é só para contratados o que significa que todos os professores do quadro que se posicionam, normalmente, à nossa frente não estão lá a fazer número! Conclusão, acho que estou relativamente na mesma posição do ano passado...
A minha esperança centra-se na possibilidade de ser "reconduzida" e continuar no mesmo sítio onde já me encontro... A primeira exigência é ter sido aí colocada antes de 1 de Setembro de 2009 e isso eu já tenho a favor! Agora resta esperar que o meu trabalho tenha agradado aos membros da Direcção e que estes pretendam que me mantenha no lugar... Da minha parte, tenho consciência que procurei sempre dar o meu melhor!
Agrada-me o facto de saber o que me espera se ficar: que alunos vou acompanhar, os colegas com quem já estabeleci uma relação também de amizade..., a distância a que fica o Agrupamento, o que me permite deixar os meus filhos na escola a horas decentes..., a possibilidade de dar continuidade a um "projecto" que não termina com o fim de um ano lectivo... Também há pontos negativos, é claro (e alguns difíceis de digerir!) mas em todo o lado os encontramos... Neste aspecto, felizmente, acho que me adapto muito bem!
Resta-me esperar pelo que virá...
Entretanto... a papelada e as vigilâncias de exames continuam!!
Engraçado constatar que, quando estamos zangados, quando a "coisa" não corre bem, quando o "tiro nos sai pela culatra"... temos tendência a reclamar usando uma palavra ou expressão específica. Uma palavra que está sempre pronta, debaixo da língua, e que repetimos sempre que nos vimos numa situação mais apertada... Mais engraçado ainda é constatar que cada pessoa, ou grupo de pessoas, utiliza a mesma palavra ou expressão um sem número de vezes por dia, quase inconscientemente...
Eu, por exemplo, costumo recorrer muitas vezes à palavra "chila". Não me perguntem como comecei a dizê-la ou por influência de quem... Eu até nem gosto de a usar nestes contextos mas está de tal forma enraizada que, quando me zango, lá sai ela boca fora! Também costumo reclamar muitas vezes com um "que léria!", que também dispensava com todo o gosto!
Olhando à minha volta já não me espanto com palavras como: "bolas", "fonix", "fogo", "fígado"...
Assim, o desafio que vos deixo é confidenciarem-me a vossa palavra/expressão dos momentos menos bons (não inclui o famoso palavrão!!). A minha curiosidade prende-se com as palavras engraçadas a que muitos de nós recorremos todos os dias e que, muitas vezes nem temos consciência de que as dizemos dezenas de vezes num dia!!
Acabaram as aulas!... Acabou a semana de loucos... Acabou a sexta-feira "non stop"! (sensação estranha, esta que torna aliados o alívio e a tristeza das despedidas!)
Ainda estou a descomprimir. Nesta sexta-feira devia ter-me sido concedido o prémio Nobel da ubiquidade... No mesmo dia foi possível(?) vigiar uma prova (2.30 horas contando com a tolerância que foi utilizada por um dos alunos); ir buscar o Nuno à escola (saía às 12h); preparar o estaminé na "minha" escola para a festa de final de ano; assistir, na escolinha do Duarte, à festinha de encerramento (fez a birra do ano e não quis representar com os amiguinhos!); estar de serviço nas tasquinhas da "minha" escola pela noite dentro... Falta acrescentar que entre as escolas frequentadas pelos meus filhos e o Agrupamento onde estou colocada existe uma distância de cerca de 20 quilómetros, serra acima, serra abaixo, com um sem número de curvas e contra-curvas...
Infelizmente não é definitivamente o fim... as férias estão longe de se tornar uma realidade. Pela frente ainda umas semaninhas preenchidas com reuniões, vigilâncias de provas, papelada por preencher e elaborar, matrículas, a avaliação de mais uma menina...
...«amarelo forrado» - é como o Duarte chama ao amarelo mais escurinho!
Estatísticas desta segunda-feira: Um dia e alguns relatórios já lá vão!!
As vigilâncias aos exames iniciam-se já esta semana, em simultâneo com a elaboração de relatórios, os tempos lectivos a cumprir, a preparação de estratégias já a pensar no próximo ano lectivo... os novos casos a tratar, a preparação e festa de final de ano, a preparação das reuniões de avaliação...
Começo a ficar dessa cor forrada de amarelo!!
... e as estranhezas acontecem...
Ele é sandálias com casacos de pêlo... botas com manguinha curta... chapéu de chuva a proteger o vestidinho sem mangas...
Assim não dá, Senhor Tempo!!!
... eu tenho de tratar a criança Z de forma especial porque ela vem da família X, por sinal uma das mais influentes na terra?!!!
Eu não me guio por origens, por estratos sociais, por aparências, bons tons ou pela cilindrada do carro que conduz o paizinho... Eu ajudo crianças. Crianças que precisam do meu apoio, da minha compreensão, sejam pobres ou ricas, usem roupinha de marca ou o vestidinho em terceira mão, seja a boazinha ou a rebelde... a todas eu procuro tratar de forma especial, por que cada uma delas é única e especial!!! Isto, julgo eu, não é assim tão difícil de entender!!
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